Não é todos os dias, nem todas as semanas que te vejo, aliás já nem me lembro da última vez em que te vi, senão nos sonhos que tenho ao dormir. O tempo passa a correr, lembra-te que ainda há bem pouco tempo eramos duas inocentes crianças sem noção de nada e hoje já somos quase adultos, já temos uma grande e pesada maturidade, deixamos para trás toda a inocência e até as brincadeiras.
Fico feliz por saber que tens hoje, tudo o que desejaste, o que sempre sonhaste. No entanto, a felicidade é curta e gradual, pois logo relembro-me que me largaste a mão a meio do caminho, não me levaste contigo ... também eu fazia parte dos teus sonhos, provavelmente era uma bagagem demasiado pesada que só te atrasaria. Mas sei que fiz parte desse inicío, sei que também fui eu que te dei a força de arranque. Fui eu, nem que por uma vez na vida, nem que por um segundo ou ainda menos, a mulher da tua vida.
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